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28 maio 2022

Histórico bombardeiro North American B-25 está de volta ao MUSAL

Aeronave similar ao modelo que realizou o Batismo de Fogo da FAB na 2ª Guerra Mundial está exposta ao público na 20ª Edição da Semana Nacional de Museus



Por Daniel Marinho – Jornalista da Assessoria de Comunicação Social do DECEA

Destaque da 20ª edição da Semana Nacional de Museus, que ocorreu no Museu Aeroespacial (MUSAL), o bombardeiro North American B-25J Mitchell, de matrícula FAB 5127, está de volta à exposição no MUSAL para a apreciação do público.

Há exatos 80 anos, o histórico B-25 B, foi responsável pelo batismo de fogo da Força Aérea Brasileira durante a 2ª Guerra Mundial, por ocasião do primeiro ataque brasileiro contra as Forças do Eixo.

05 maio 2022

Batalhão Logístico realiza restauração do Blindado M3 Stuart


Curitiba (PR) – O 5º Batalhão Logístico (5º B Log) realizou a restauração de um Blindado M3 Stuart (conhecido oficialmente como Light Tank M3), que pertence ao acervo histórico do 5º Regimento de Carros de Combate.

25 abril 2022

Arsenal de Marinha: A construção naval de ontem, de hoje e de amanhã

História do Arsenal de Marinha dialoga diretamente com a história do País



Por Segundo-Tenente (RM2-T) Thaís Cerqueira Francisco - Rio de Janeiro, RJ

A história do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) remonta à descoberta do ouro nas Minas Gerais, no século XVIII, quando o Rio de Janeiro tornara-se o porto mais importante da Colônia. A situação exigia que Portugal voltasse sua atenção ao Brasil, já que praticamente metade de seu comércio dependia do país. Diante disso, para proteger o ouro extraído e fortalecer militarmente a região, foi fundado um estaleiro pelo Vice-Rei, D. Antônio Álvares da Cunha, o Conde da Cunha, em 1763, ao sopé do Mosteiro de São Bento, que recebeu o nome de Arsenal Real da Marinha.

09 abril 2021

Museu Militar do Comando Militar do Sul (MMCMS) se prepara para receber em seu acervo o Blindado Renault FT-17


De origem Francesa, o Renault FT foi um dos primeiros tanques de guerra fabricados no mundo. Leve, rápido e fácil de ser produzido, operado, mantido e reposto, o Renault FT foi o mais bem sucedido tanque utilizado pelas unidades aliadas durante a I Guerra Mundial, entre as quais serviram os militares brasileiros na frente ocidental durante a missão militar de 1918.

24 maio 2020

Restauração do acervo histórico


Santa Maria (RS) - O Centro de Adestramento-Sul (CA-Sul), com apoio do Parque Regional de Manutenção da 3ª Região Militar (Pq R Mnt/3), restaurou seu acervo histórico, composto por viaturas blindadas e peças de artilharia e morteiros, que representam o adestramento da tropa blindada e de apoio de fogo realizado pelo Centro.

11 abril 2020

Primeiro Grupo de Defesa Aérea completa 41 anos

Localizado em Anápolis (GO), Esquadrão Jaguar opera as aeronaves F-5EM e se prepara para receber o F-39 Gripen


F-5EM

Neste mês de abril, o Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) – Esquadrão Jaguar, sediado na Ala 2 – Base Aérea de Anápolis (GO), completa 41 anos de atuação na Força Aérea Brasileira (FAB). A sua história surge em 1972, com os oito Dijon Boys – pilotos que realizaram, na cidade de Dijon, no leste da França, o curso de pilotagem do primeiro avião supersônico da Força Aérea Brasileira, o Mirage IIIE/D.

01 abril 2020

Esquadrão Arara completa 50 anos de criação

Desde 1970, Esquadrão cumpre a missão de integrar a Amazônia, transportando diariamente passageiros e cargas para as comunidades e Pelotões de Fronteira da maior floresta tropical do mundo


C-105 Amazonas

O Esquadrão Arara, sediado na Ala 8, em Manaus (AM), completa nesta terça-feira (31), 50 anos de sua criação. Ao longo de sua trajetória, o Primeiro Esquadrão do Nono Grupo de Aviação (1º/9º GAV) foi o principal vetor de integração da Região Norte.

15 março 2020

História - Moto Peças e o Charrua II

Charrua II

Fundada em 1956, a Moto Peças S.A. Transmissões e Engrenagens foi a maior indústria brasileira de componentes de câmbios e diferenciais da década de 1970. Com instalações industriais em São Paulo e Sorocaba (SP) participou, sob coordenação do Exército, de diversos projetos de revitalização de equipamento militares ultrapassados ou de difícil manutenção. O trabalho conjunto com as Forças Armadas teve início em meados dos anos 1970, quando modernizou cerca de 30 tratores de artilharia M-4, fabricados pela Allis-Chalmers na década de 1940. A reforma envolveu a troca da caixa de marchas, transmissão, motor (por Scania de 260 cv), esteiras, roletes e suspensão (os três últimos fornecidos pela Novatração). Logo a seguir a empresa projetou e produziu as caixas de marcha para a série de blindados X-1A2 Carcará, fabricados pela Bernardini, estes derivados da modernização dos tanques M3 Stuart da II Guerra Mundial. Inspirada por estas duas experiências a Moto Peças cogitou, no final da década, também produzir máquinas para uso civil, esboçando planos de aqui fabricar tratores agrícolas da norte-americana White; a ideia, contudo, não frutificou. 

07 março 2020

75 Anos da FEB comemorado no Museu do Expedicionário


De 15 a 21 de fevereiro foi comemorado 75 Anos da Tomada de Monte Castelo e uma programação especial foi feita no Museu do Expedicionário alusivo à data, com visitas guiadas, exposições de viaturas antigas, exposição de uma série de filmes sobre a Força Expedicionária Brasileira (FEB), apresentação de cães e palestra.

02 março 2020

45 anos do F-5 na Força Aérea Brasileira

Caça ultrapassou a marca de 285 mil horas de voo na FAB



O Northrop F-5E Tiger II foi o segundo caça supersônico da FAB, o Mirage IIIEBR foi o primeiro.

Em outubro de 1974, durante o governo Geisel, a FAB encomendou à Northrop 42 caças F-5 (36 do modelo E, Tiger II e 6 do modelo B), ao preço na época de 72 milhões de dólares.

29 agosto 2019

A nossa Amazônia


Por Antonio Hamilton Martins Mourão – Vice-Presidente da República

No contexto de uma campanha internacional movida contra o Brasil, ressurgiu a antiga pretensão de relativizar, ou mesmo neutralizar, a soberania brasileira sobre a parte da região amazônica que nos cabe, a nossa Amazônia.

Acusações de maus tratos a indígenas, uso indevido do solo, desflorestamento descontrolado e inação governamental perante queimadas sazonais compõem o leque da infâmia despejada sobre o País, a que se juntou, a nota diplomática do governo francês ofensiva ao presidente da República e aos brasileiros.


O Brasil não mente. E tampouco seu presidente, seu governo e suas instituições. Em primeiro lugar porque o Brasil tem a seu lado a História, sobre a qual, em consideração à memória nacional, devemos nos debruçar.

A Amazônia que nos pertence foi conquistada no tempo em que só a ação intimorata garantia direitos. Depois da expulsão dos franceses de São Luís (1615) e da fundação do forte do Presépio, a futura Belém (1616), corsários ingleses e holandeses foram combatidos e expulsos da foz do rio Amazonas. A União Ibérica (1580-1640) ofereceu oportunidade para que bandeirantes e exploradores rompessem as Tordesilhas, um desenvolvimento histórico que tem na primeira navegação da foz à nascente do Amazonas (1637), façanha cometida por Pedro Teixeira, seu marco definitivo.

Foram fortalezas que prefiguraram a ocupação e a delimitação da Amazônia brasileira. Foi a catequese que aglutinou os indígenas sob a proteção da cruz, favorecendo a miscigenação que fomentou o povoamento da região. A fundação do forte de São José do Rio Negro, na confluência do rio Negro com o Solimões (1663), reuniu em seu entorno índios barés, baniuas e passés, dando origem à povoação que viria a se transformar na cidade de Manaus.

Após a Independência, em nossa primeira legislatura, quando a pretensão estrangeira de impor um monopólio de navegação no Amazonas ousou atribuir aos brasileiros a pecha de ignorantes, coube ao Senado devolvê-la lembrando que cabia aos brasileiros a primazia dos descobrimentos sobre a região, conforme atestado pelo próprio Humbolt.

E no início do século XX, enquanto a Europa se dilacerava nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial, um dos nossos maiores soldados, Cândido Mariano da Silva Rondon, completava sua campanha sertanista (1915-1919) no Mato Grosso levantando cartograficamente os vales do Araguaia e as cabeceiras do Xingu; descobrindo minas de sulfeto de ferro, ouro, diamantes, manganês, gipsita, ferro e mica; e o mais importante, fazendo amigas as nações nhambiquara, barbados, quepi-quepi-uats, pauatês, tacuatés, ipoti-uats, urumis, ariquemes e urupás que ao final da ciclópica empreitada apontavam para as armas dos exploradores e diziam: “enombô, paranã! Dorokói pendehê”(joguem no rio, a guerra acabou).

Epopeia consumada, mas por concluir, na qual o Brasil jamais prescindiu da cooperação das nações condôminas desse patrimônio reunidas no Pacto Amazônico, que comemorou, no ano passado, 40 anos de sua assinatura, o qual, pela sua finalidade e clareza de propósitos, dispensa protagonismos de última hora movidos por interesses inconfessáveis. Se existisse algum protagonismo nacional na Amazônia sul-americana compartilhada por nove países, algo que o Brasil nunca avocou, ele seria, pelos números, pela presença e pela História, brasileiro.

Se a História dá razão ao Brasil em qualquer debate sobre a Amazônia, cabe colocar, em segundo lugar, que ele tem a seu favor os fatos.

Não há país que combine legislação ambiental, produtividade agropecuária, segurança alimentar e preservação dos biomas com mais eficiência, eficácia e efetividade do que o Brasil. Não bastassem todos os dados legais e científicos, sobejamente conhecidos, que comprovam essa assertiva, tomem-se, não as palavras, mas os atos do governo brasileiro no sentido de combater queimadas e apurar crimes de toda natureza praticados na região amazônica, o que desqualifica as desproporcionais acusações e agressões desferidas contra o País por causa do meio ambiente.

E se não bastassem a História e os fatos, cabe apontar o que se revela nas declarações oficiais, nas confidências mal escondidas, nas entrelinhas dos comunicados e no ecorradicalismo incensado pela imprensa: a velha ambição disfarçada por filantropia de fachada.

É inacreditável que, em um momento no qual guerras comerciais e protecionismos turvam o horizonte mundial, e sejam publicamente condenados em todas as instâncias internacionais responsáveis, líderes de países europeus venham, individualmente ou em conjunto, tomar inciativas contra o livre comércio, procurando sabotar acordos históricos como o firmado entre a União Europeia e o Mercosul e entre este e os países do Efta (Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein).

Como é inacreditável que pessoas que até pouco tempo ocupavam cargos públicos se esqueçam de uma das linhas mestras da diplomacia do Brasil, a de preservar a liberdade de interpretar a realidade do País e de encontrar soluções brasileiras para os problemas brasileiros, conforme colocadas pelo Chanceler Horácio Lafer em 1959.

Nada disso prevalecerá. O Brasil não tem tempo a perder. Com trabalho, coragem e determinação ele encontrará o seu destino de grandeza: ser a mais pujante e próspera democracia liberal do Hemisfério Sul.

E por qualquer perspectiva, da preservação ao desenvolvimento, da defesa à segurança, da História ao Direito, a nossa Amazônia continuará a ser brasileira. E nada exprime melhor isso do que a canção do internacionalmente reconhecido Centro de Instrução de Guerra na Selva:

À Amazônia inconquistável o nosso preito,
A nossa vida por tua integridade
A nossa luta pela força do direito
Com o direito da força por validade

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx via Forças Terrestres

19 julho 2019

Força Aérea Brasileira produz vídeo especial em homenagem a Santos-Dumont

Material relembra história do brasileiro pioneiro na aeronáutica mundial



Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica Brasileira, Alberto Santos-Dumont dedicou sua vida à aviação. Nascido em 20 de julho de 1873, foi o primeiro aeronauta a alcançar, definitivamente, a dirigibilidade dos balões e a voar num aparelho mais pesado que o ar com propulsão própria.

Para homenagear a data, a Força Aérea Brasileira produziu um vídeo especial sobre Santos-Dumont. Confira abaixo.


Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Capitão Monteiro

FONTE: Agência Força Aérea, por Tenente Jonathan Jayme


18 julho 2019

Exposição homenageia os 100 anos da instrução militar na aviação brasileira

Brasília, 18/07/2019 – A exposição “Campo dos Afonsos – 100 anos da Instrução Militar na Aviação Brasileira” está entre os eventos que marcam as comemorações da inauguração da Escola de Aviação Militar. A data histórica, 10 de julho de 1919, ocorreu no mesmo local que dá nome à mostra, o Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Criada pelo Decreto nº 13.451 de janeiro do mesmo ano, a escola contou com o suporte técnico-profissional da Missão Militar Francesa.

A mostra inaugurada na data do aniversário, 10 de julho, pode ser visitada até 10 de agosto na Sala D'Armas da Universidade da Força Aérea (UNIFA), que fica no Campo dos Afonsos. Os visitantes podem conhecer a história da primeira turma de oficiais aviadores militares brevetados no Brasil, ou seja, diplomados na escola de aviação.

O material da exposição contempla vídeos, painéis temáticos, vitrines, publicações, maquetes e banners sobre o centenário. O acervo é resultado de estudo com fontes primárias, relatórios, avisos ministeriais, boletins, fotografias, além de publicações impressas dos regulamentos e periódicos da época.

Foto: Sargento Bruno Batista/CECOMSAER

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