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14 fevereiro 2020

Presidente de Portugal admite participação da Índia na produção de aeronaves KC-390

O chefe de Estado, que se encontra em visita de Estado à Índia, teve um encontro com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que considerou ter sido "muitíssimo positivo" e "muito útil".


Concepção 3D do Embraer KC-390 da Força Aérea Portuguesa - Imagem: Divulgação/Embraer

O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou esta sexta-feira, 14, em Nova Deli, que a Índia poderá juntar-se ao contrato de produção de aeronaves KC-390 e disse que empresários indianos lhe transmitiram vontade de investir em Portugal. O chefe de Estado, que se encontra em visita de Estado à Índia, falava no Museu Nacional, em Nova Deli, após ter tido um encontro com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que considerou ter sido “muitíssimo positivo” e “muito útil”, com a assinatura de “vários acordos”.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, na agenda deste encontro estavam “objetivos muito concretos, objetivos em termos econômicos, e aí significando a abertura aqui no mercado da Índia a empresas portuguesas, sobretudo de infraestruturas, construção, tecnologia mais avançada, telecomunicações, águas”.

“Depois, também colaboração, cooperação no domínio da Defesa, porventura no domínio concreto, a três, com o Brasil, no caso, de um contrato já celebrado para o fornecimento do KC-390, e da eventual junção da Índia em termos de produção naquilo que é um encontro entre Portugal e o Brasil”, acrescentou.

Relativamente ao setor das águas, afirmou que se espera “que o acordo de Goa se multiplique por vários outros pontos do país”, adiantou, referindo-se ao contrato que será assinado no sábado, na sua presença, entre o grupo Águas de Portugal e o Departamento de Obras Públicas do estado de Goa.

O Presidente da República referiu que “também foi estudada a intervenção em países de língua oficial portuguesa, em que há ligações da Índia já antigas — é o caso de Moçambique, por exemplo”. Por outro lado, revelou que também teve um “ou outro encontro empresarial, mais discretos” – um deles foi com o grupo industrial Tata – durante o dia de hoje, dos quais disse que “já resultou uma vontade de investir em Portugal”.


FONTE: ECO News

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