19 novembro 2022

CAEx apoia ensaios balísticos pela Indústria de Material Bélico do Brasil


Rio de Janeiro (RJ) – O Centro de Avaliações do Exército (CAEx) – “Campo de Provas da Marambaia/ 1948” apoiou, entre sete e onze de novembro, a Indústria de Material Bélico do Brasil - Fábrica de Juiz de Fora (IMBEL-FJF), na realização de tiros de ensaio balístico para “Recebimento de Lote” de Espoleta EOP IMB 1105, “Fixação de Carga” e “Recebimento de Lote” de Estojo 90mm e para “Fixação de Tiro” 155mm.

Engenheiros e técnicos do CAEx e da IMBEL-FJF, dispararam granadas 105mm Altoexplosivo (AE) de um obuseiro 105mm M101 A1, do 31º Grupo de Artilharia de Campanha Escola (31º GAC - Es), Grupo Escola de Artilharia, a fim de verificar a inércia pelo efeito da munição ao impacto no alvo. Posteriormente, foram realizados disparos contra alvos específicos para verificar a segurança, a sensibilidade e o retardo à resistência mecânica das espoletas EOP IMB 1105, que são empregadas em munições 105mm, 155mm e 120mm.

Foram executados os testes de “Fixação de Carga”, mediante registro dos valores de “Velocidade Inicial (V0)” e “Pressão no Tubo”, para otimizar e estabelecer a quantidade da pólvora BS-90, produzida pela IMBEL-Fábrica Presidente Vargas (FPV), utilizada nas munições 90mm HE-T e AE-Tr. Em seguida, houve o “Recebimento de Lote de Estojo 90mm”, quando foi atestada a resistência do material por ensaio de “Super Pressão”. Em ambos os ensaios foi utilizada a estativa do Canhão 90 mm localizada na linha I do CAEx.

Ao término do período, o 11º Grupo de Artilharia de Campanha (11º GAC), Grupo Montese, apoiou, na Linha I, a “Fixação da Carga de Projeção” e a “Fixação da Carga de Escorva” do Tiro 155mm. Também foram realizados disparos nas cargas “um” a “cinco”, nas temperaturas de -10⁰, +21⁰ e + 52⁰C, com verificação da V0 e pressão no tubo para cada disparo.

A atividade da IMBEL-FJF, no CAEx, é importante para conferir o atendimento aos requisitos técnicos e de segurança, dentro dos parâmetros de produção e verificação do desempenho da munição e se constitui em relevante participação do Sistema de Ciência Tecnologia e Inovação do Exército na multiplicação do poder de combate da Força Terrestre e na Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Base Industrial de Defesa e Segurança.

FONTE: CAEx

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