22 abril 2021

Cooperação entre Marinha e Força Aérea proporciona capacitação de Aviadores Navais em aviação de caça

Aviadores Navais são qualificados para cumprir missões em aeronaves de caça durante curso realizado em cooperação entre MB e FAB

A cooperação entre Marinha do Brasil (MB) e Força Aérea Brasileira (FAB) tem proporcionado ao longo dos anos a qualificação de Aviadores Navais em aviação de caça. Hoje (22), estes militares comemoram o Dia da Aviação de Caça no País.

Na Ala 10, organização militar da FAB localizada em Parnamirim (RN), o Esquadrão Joker (2°/5° GAV) formou, desde 1999, 14 Aviadores Navais no Curso de Especialização da Aviação de Caça (CEO-CA). Durante a formação, os pilotos de caça são qualificados em instruções teóricas e práticas específicas da aviação de caça.

A aeronave utilizada nas instruções é o A-29 “Super Tucano”, empregado na fiscalização do espaço aéreo brasileiro e interceptação de aeronaves ilegais que entram no País. Durante o curso, os pilotos de caça passam por preparação teórica voltada especificamente para essa aeronave e, posteriormente, aplicam o conhecimento na prática, realizando voos no A-29 “Super Tucano”.

Capitão-Tenente Aviador Naval Bessa recebe recordação do Brigadeiro do Ar Avellar após voo na aeronave A-29 “Super Tucano”

Em 2021, o representante da Marinha no CEO-CA é o Capitão-Tenente Aviador Naval Marlon Augusto Amorim Bessa, que ingressou no Colégio Naval em 2008 e, a partir de 2017 iniciou sua especialização operacional como Aviador Naval, sendo um dos dois militares selecionados em 2020 para cursar o CEO-CA com base em critérios como notas de voo e histórico de aviação. “Sinto-me honrado em ter sido selecionado para o Curso de Especialização da Aviação de Caça do Esquadrão Joker, que há muitos anos vem formando pilotos de caça da Força Aérea Brasileira e da Marinha, tornando-se um importante pilar na formação dos Aviadores Navais especializados em aviação de caça”, ressalta o Capitão-Tenente Bessa.

Ao término do curso, o militar estará habilitado a cumprir diversos tipos de missões em aeronaves de caça, conhecimento esse que será aplicado futuramente na unidade aérea da aviação de caça da Marinha, o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1).

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