08 julho 2019

Tripulações do Esquadrão Harpia são homenageadas por missões de resgate

Ao todo, 42 tripulantes do 7°/8° GAV foram homenageados


Mais de 40 tripulantes foram agraciados

Militares do Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7°/8° GAV) - Esquadrão Harpia, que participaram de missões de resgate entre o final de 2017 e início de 2019, receberam o Sikorsky Rescue Award. O prêmio homenageia aqueles que realizaram diretamente um resgate salvando vidas a bordo de um helicóptero Sikorsky. As tripulações do Esquadrão Harpia participaram de diferentes missões dessa natureza utilizando as aeronaves H-60 Black Hawk. A cerimônia de entrega da condecoração ocorreu em Manaus (AM), no fim de junho.

Militares da Ala 8 receberam o Sikorsky Rescue Award

Ao todo, 42 tripulantes do 7°/8° GAV foram homenageados. O grupo é formado por pilotos, tripulantes SAR (treinados para busca e resgate) e mecânicos de aeronaves, entre outras especialidades. A premiação corresponde a nove missões realizadas pelo Esquadrão Aéreo.

Um dos homenageados, o Tenente Aviador Pedro Thiago da Silva Parra fala sobre a importância de estar em um esquadrão que realiza resgates na Amazônia. “A região amazônica possui extensão maior que muitos países vizinhos ao Brasil. Para uma pronta resposta, com as grandes distâncias a serem percorridas, e a necessidade de uma ação rápida no caso de um acidente aeronáutico, torna-se imprescindível um esquadrão especializado nas missões de busca e resgate no coração da Amazônia", diz. "Além da necessidade de cumprir resgates de aeronaves acidentadas, a difícil mobilidade na região torna necessário que estejamos prontos para resgatar pessoas em comunidades isoladas, sem pistas de pouso, sendo isso possível somente com um vetor de asas rotativas”, completa.

Helicóptero Black Hawk é utilizado em resgates

O militar destaca também a realização em realizar esse tipo de missão. “Posso dizer que o sentimento de resgatar uma pessoa, que talvez já tenha perdido as esperanças, é único e inexplicável. As condições adversas da Floresta Amazônica elevam esse sentimento. O piloto que realiza um resgate pode se sentir realizado profissionalmente como piloto de asas rotativas”, finaliza.

Fotos: Cabo A. Pardo/Ala 8 e Sargento Johnson/CECOMSAER
Fonte: Ala 8, por Ten Lorena Molter
Edição: Agência Força Aérea, por Tenente Emília Maria - Revisão: Capitão Monteiro

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